Este primeiro passo é tão importante que, se você realmente o alcançar, não terá que praticar nenhum dos próximos, pois eles virão automaticamente.
A primeira coisa a fazer é parar com toda crítica. Tome consciência das muitas vezes em que você se ataca de forma implacável: "Eu sou um idiota, olha o erro que fiz, a palavra que disse ou deixei de dizer!", "Como eu sou impulsiva!", "Como fui covarde!", "Quantos erros cometi com meus filhos!", "Sou uma péssima profissional, sou um verdadeiro fracasso!", É como se pegássemos um chicote para nos fustigar, sem a menor complacência, sem nenhuma tentativa de compreensão.
Não se trata de negar realidade. Se a impulsividade prejudica você, reconheça-a como uma característica sua e procure administrá-la da melhor maneira possível para aproveitar o que ela tem de positivo - manifestações de afeto, por exemplo - e evitar manifestações que causem dano a você.
Se você tivesse uma deficiência física que impedisse uma determinada atividade, você não se criticaria por ela. Procuraria tratá-la e se adequaria às suas próprias possibilidades. Por que não agir da mesma forma em relação a outro tipo de limitação, em vez de acusar-se?
Não vai ser fácil parar de criticar-se, porque há muitos anos você faz isso, mas tudo é um processo. Comece agora, preste atenção nessa tendência e repita muitas vezes para si mesmo que não quer mais criticar-se. Quando se surpreender acusando-se em pensamento ou em voz alta, pare imediatamente e diga algo positivo e verdadeiro a seu respeito.
As críticas, tais como são feitas, não transformam ninguém. Porque são acusações que geram culpa, e não uma ajuda amorosa que provoca mudanças. Na maioria das vezes, as críticas não levam em conta quem somos, com nossas possibilidades reais, e pressupõem uma capacidade que não temos.
Se as críticas não funcionam, vamos usar outra tática. Vamos partir de um ponto fundamental: aceite-se como você é, para então promover as mudanças que deseja.
Vou repetir para que você também repita: críticas nunca mudam nada, por isso recuse-se a se criticar e aceite-se exatamente como você é, para então realizar as mudanças que deseja. Lembre-se, todo mundo muda, todo mundo! Mas, quando você se critica, suas mudanças automaticamente se tornam negativas, porque não partem de um movimento que contribua para seu amor-próprio, Em contrapartida, quando você se aceita, é incrível como suas mudanças passam a ser positivas.
Acredite, todos nós somos capazes de mudar, de nos adaptarmos e de fluirmos com o processo da vida. este é o nosso poder que cura! Nosso poder está na escolha dos pensamentos que temos e das palavras que usamos, porque nossos pensamentos são criativos, geram nossas experiências, contribuem para tudo que fazemos na vida. É você quem escolhe os pensamentos que tem, mesmo que ache que os pensamentos fogem ao seu controle. Procure fazer este exercício de escolha: se você teve um gesto impulsivo que feriu alguém, em vez de acusar-se - "Que coisa errada eu fui fazer, eu não tenho mesmo jeito!" -, rejeite esse pensamento e substitua-o por outro: "Eu sou uma pessoa impulsiva e por isso fiz aquilo que ofendeu meu amigo. Tenho que aprender com isso, para procurar não repetir. E vou pedir desculpas, dizendo o quanto gosto dele e como não desejo mago-a-lo. "Vocês percebem a diferença entre as duas atitudes internas? É fácil saber qual dos dois pensamentos ajuda na mudança.
Então procure sempre escolher os pensamentos que alimentam, incentivam e dão apoio. Se você realmente se ama, é essencial que pare de se criticar agora e para sempre. Definitivamente!
E você é capaz de fazer isso!
Você pode fazer isso!
Diga agora em voz alta:
"EU PROMETO ME ESFORÇAR PARA DEIXAR DE CRITICAR-ME. EU PROMETO ME ESFORÇAR PARA TER PENSAMENTOS POSITIVOS A MEU RESPEITO E A RESPEITO DOS OUTROS."
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