O Meu Desejo É:

O meu desejo é que o blog:http://jesusmeuguiaeprotetor.blogspot.com/ o ajude a conscientizar-se de sua situação e a buscar em DEUS o equilíbrio emocional, a sabedoria, a estratégia e aforça para vençer os obstáculos que se interpõem entre você e a sua vitória!

terça-feira, 29 de maio de 2012

JESUS CRISTO: UM PERSONAGEM REAL OU IMAGINÁRIO?


Jesus tem quatro biografias que são chamadas de evangelhos: o de Mateus, o de Marcos, o de Lucas e o de João. Marcos e Lucas não pertenciam ao grupo dos 12 discípulos. Eles escreveram baseados num processo de investigação de pessoas que conviveram intimamente com Cristo. Essas não são biografias no sentido clássico, como as que conhecemos hoje. Porém, como os evangelhos retratam a história de Jesus, podemos dizer que representam a sua biografia.
Todo cientista é um indagador inveterado, um aventureiro nas trajetórias do desconhecido e um questionador de tudo que vê e ouve. Investigar com critério aquilo que se vê e se ouve é respeitar a si mesmo e a sua própria inteligência. Se alguém não respeita a própria inteligência, não pode respeitar aquilo em que acredita. Não deveríamos aceitar nada sem realizar uma análise crítica dos fenômenos que observamos.
Durante muitos anos procurei estudar as biografias de Cristo. Por diversas vezes me perguntei se ele realmente tinha existido. Questionava se ele não teria sido uma invenção literária, fruto da imaginação humana. Esta é uma questão fundamental, e não devemos ter medo de investigá-la. Antes de estudarmos este ponto, deixem-me falar-lhes um pouco sobre o ateísmo.
Aqueles que se dizem ateus têm como assuntos preferidos Deus ou a negação de Sua existência. Todo ser humano – não importa quem seja ateu ou não – gosta de incluir Deus na pauta das suas mais importantes ideias. A maioria dos ateus realmente não acredita em Deus? Não. A maioria dos ateus fundamenta seu ateísmo não em um corpo de ideias profundas sobre a existência ou não de Deus, mas como resultado da indignação contra as injustiças, as incoerências e as discriminações sociopolíticas cometidas pela religiosidade reinante em determinada época.
Quando todos pensavam que Voltaire, o afiado pensador do Iluminismo francês, era ateu, ele proclamava no final de sua vida: “Morro adorando a Deus, amando os meus amigos, não detestando meus inimigos, mas detestando a superstição.” A maioria dos ateus pratica um ateísmo social, um “socioateísmo” alicerçado na antirreligiosidade, e não numa produção de conhecimento inteligente, descontaminada de distorções intelectuais, de paixões e tendenciosidades psicossociais sobre a existência ou não de Deus.
Provavelmente fui ateu do que muitos daqueles que se consideravam grandes ateus, como Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre. Por isso, como já disse, pesquisava a inteligência de Jesus Cristo indagando continuamente se ele era fruto da imaginação humana, da criatividade literária, ou se realmente tinha existido. Como pesquisador da inteligência, fui investigar no campo da minha especialidade, ou seja, no campo da construção dos pensamentos descritos nas quatro biografias de Jesus. Pesquisei a lógica, os limites e o alcance de sua inteligência.
Existem mais de cinco mil manuscritos do Novo Testamento, o que o torna o mais bem-documentado dos escritos antigos. Muitas cópias foram feitas numa data próxima dos originais. Há aproximadamente 75 fragmentos datados desde 135 d.C. até o século VIII. Todos esses dados, acrescidos do trabalho intelectual produzido pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, nos asseguram que possuímos um texto fidedigno do Novo testamento que contém as quatro biografias de Cristo, os quatro evangelhos. Os fundamentos arqueológicos e paleográficos podem ser úteis para nos dar um texto fidedigno, mas não analisam o próprio texto; logo, são insuficientes para resolver a dúvida se Jesus foi real ou fruto da criatividade intelectual humana. São restritos para fornecer dados para uma análise psicológica ampla sobre os pensamentos de Cristo e sobre as intenções dos autores originais dos evangelhos. Para analisar esses textos, é necessário imergir no próprio texto e interpretá-lo de forma multifocal e isenta, tanto quanto possível, de paixões e tendências. Foi o que procurei fazer.
Penetrei nas quatro biografias de Jesus e procurei pesquisar até o que estava nas entrelinhas desses textos, tanto os mais diversos níveis de coerência intelectual neles contidos como as intenções conscientes e inconscientes dos seus autores. Usei várias versões para isso. Procurei também pesquisar cada ideia, cada reação, cada momento de silêncio e cada pensamento que Cristo produziu nas várias situações que viveu, principalmente em seus focos de tensão. Eu precisava saber se estava analisando a inteligência de uma pessoa real ou imaginária.
O resultado dessa investigação é muito importante. Minhas pesquisas poderiam me conduzir a três caminhos: permanecer na dúvida, convencer-me de Jesus Cristo foi o fruto mais espetacular da imaginação humana, ou de que realmente ele existiu, de que foi de fato uma pessoa real que andou e respirou na terra.
Cheguei a uma conclusão que passarei a demonstrar e defender daqui para frente, como se fosse uma tese.

(Fonte: Análise da Inteligência de Cristo – Augusto Cury).

Nenhum comentário: