A ciência foi
tímida e omissa em pesquisar algumas áreas importantíssimas do conhecimento. Uma
delas se relaciona aos limites entre a psique e o cérebro. Temos viajado pelo
imenso espaço e penetrado nas entranhas do pequeno átomo, mas a natureza
intrínseca da energia psíquica, que nos torna seres que pensam e sentem emoções,
permanece um enigma.
Outra atitude
tímida e omissa da ciência ao longo dos séculos está ligada à investigação do
personagem principal – Jesus Cristo. A ciência o considerou complexo demais.
Sim, ele o é, mas ela foi tímida em pesquisar a inteligência dele. Será que
aquele que dividiu a história da humanidade não merecia ser mais bem
investigado? A ciência o considerou inatingível, distante de qualquer análise.
Deixou essa tarefa exclusivamente para a esfera teológica.
Há pelo menos
duas maneiras de uma pessoa ser deixada de lado: quando é considerada sem nenhum
valor ou quando é tão valorizada que se torna inatingível. Cristo foi rejeitado
por diversos “intelectuais” de sua época por ser considerado um perturbador da
ordem social e religiosa. Hoje, ao contrário, é tão valorizado que muitos o
consideram intocável, distante de qualquer investigação. Todavia, como já
afirmei, ele gostava de ser investigado com inteligência.
A omissão e a
timidez da ciência permitiram que Cristo fosse banido das discussões acadêmicas,
não sendo estudado nas salas de aula. Sua complexa inteligência não é objeto de
pesquisa das teses de pós-graduação. Embora a inteligência de Jesus possua
princípios intelectuais sofisticados, capazes de estimular o processo de
interiorização e o desenvolvimento das funções mais importantes da inteligência,
ela realmente foi banida dos currículos escolares.
É muito raro
alguém comentar que a inteligência de Cristo era perturbadora, que ele rompia o
cárcere das pessoas, que abria as janelas da mente delas. Todos admitem que ele
foi um exemplo vivo de mansidão e humildade, m as ninguém comenta que era
insuperável na arte de pensar.
(Fonte: Análise da Inteligência de Cristo –
Augusto Cury).
Nenhum comentário:
Postar um comentário