
Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque Ele é benigno até para com os ingratos e maus. (Lucas 6. 35)
Amar os nossos inimigos! Está é uma frase muito usada pelos Cristãos, mas claro a maioria só a dizem, e assim mesmo da boca para fora. A bem da verdade, não deveríamos ter inimigos, exceto o diabo e seus asseclas que é o único inimigo que devemos combater. Mas infelizmente mesmo dentro da igreja encontramos pessoas que dizem não gostar de fulano, ou beltrano, de não suportar A ou B, pessoas que dizem estar ressentidas (Sentir novamente) com alguém por ela ter feito isto ou aquilo, só que estas mesmas pessoas se dizem serem filhas de Deus, que o amam, e que realmente são praticantes da Palavra. Mas não é isto o que diz a Palavra de Deus, veja que no versículo acima citado ele deixa claro que seremos filhos se perdoarmos a todos os que nos fez ou faz mal, pois Ele é bom para todos nós que somos maus, ingratos, mentirosos, falsos e desobedientes, e fazemos questão de apresentar os erros dos outros, mas jamais reconhecemos os nossos, queremos um deus bonzinho só nosso, que nos entenda e aceite as nossas fraquezas, mágoas, revolta e as aceite, e condene e puna a quem consideramos nossos adversários.
“Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.” (Lucas 6. 36) Conhecemos a oração que Jesus no ensinou, o Pai nosso, recitamos, sabemos de cor, porém não a praticamos, pois nela sabemos que devemos perdoar, para sermos perdoados, mas não conseguimos, entendemos que o que aquela pessoa nos fez é imperdoável, que ela tem que pagar pelo que fez, mas mesmo assim nos julgamos Cristãos, vamos à igreja, oramos, choramos, e queremos ser abençoados, que as nossas orações sejam atendidas, mas nós não atendemos os preceitos do Senhor. “Não deixes de fazer o bem a quem merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.” (Provérbios 3. 27) É o nosso dever sempre perdoar, sempre abençoar, sempre ajudar e socorrer a quem quer que seja e em todo o tempo independente da forma como a pessoa esteja nos tratando. Mas queremos ajudar somente a quem nos ajuda e socorre, a quem nos trata bem. É obrigação, é mandamento amarmos o próximo como a nós mesmos, independente de como seja ou aja.
“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.” (Lucas 6. 37) Somos experts em julgar, e em condenar, apontamos o dedo, mostramos os erros, as falhas, os crimes de todos, mas a nós mesmos nos julgamos perfeitos, não respeitamos a Palavra de Deus que fala de forma clara para não julgarmos, não condenarmos, não prendermos, mas tudo isto fazemos e muitas das vezes transformamos Deus em nosso executor, pois queremos que Ele puna alguém que julgamos que errou, devemos fazer aos outros o que queremos que nos faça. “Daí, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordante vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes t ambém vos medirão de novo.” (Lucas 6. 38) Da mesma maneira com que tratamos alguém seremos tratados, se não perdoarmos também, Deus não nos perdoará, pois estamos o impedindo de agir, uma vez que sabemos que é mandamento perdoar sempre. Deus só age pela Palavra, e o forma Dele agir, abençoar está na palavra, portanto, somos conhecedores e se não agimos de acordo, não temos parte com Ele. “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” (Amós 3. 3)
Leia e pratique a Bíblia. Que Deus te abençoe.
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