O Meu Desejo É:

O meu desejo é que o blog:http://jesusmeuguiaeprotetor.blogspot.com/ o ajude a conscientizar-se de sua situação e a buscar em DEUS o equilíbrio emocional, a sabedoria, a estratégia e aforça para vençer os obstáculos que se interpõem entre você e a sua vitória!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

UM ENIGMA PARA A CIÊNCIA EM DIVERSAS ÁREAS



Quem foi Jesus Cristo? A minha pretensão é realizar uma análise psicológica da sua inteligência, não pode responder plenamente a essa pergunta, pois ela entra na esfera da fé, uma esfera que ultrapassa os limites da investigação científica, que transcende a ciência da interpretação. A ciência se cala quando a fé se inicia. A fé transcende a lógica, é uma convicção em que há ausência de dúvida. A ciência sobrevive da dúvida. Quando maior for a dúvida, maior poderá ser a dimensão da resposta. Sem a arte da dúvida, a ciência não tem como sobreviver e expandir a sua produção de conhecimento.

Jesus discorria sobre a fé. Falava da necessidade de crer sem duvidar, de uma plena, completa, sem insegurança. Falava da fé como um misterioso processo de interiorização, como uma trajetória de vida clandestina. Discorria sobre a fé como um viver que transcende o mundo material, extrapola o sistema sensorial e cria raízes no âmago do espírito humano.

A ciência não tem como investigar o que é essa fé, pois, como suas raízes se encontram no cerne da experiência pessoal, ela não se torna um objeto de estudo investigável. Todavia, apesar de Jesus Cristo falar da fé como um processo de existência transcendental, ele não anulava a arte de pensar; pelo contrário, era um excepcional nessa arte. Ele não discorria sobre uma fé sem inteligência.
Para ele, primeiro deveria se exercer a capacidade de pensar e refletir antes de crer, depois vinha o crer sem duvidar. Se estudarmos os quatro evangelhos e investigarmos a maneira como Jesus reagia e expressava seus pensamentos, constataremos que pensar com liberdade e consciência era uma obra-prima para ele.
Um dos maiores problemas enfrentados por Cristo era o cárcere intelectual em que as pessoas viviam, ou seja, a rigidez intelectual com que elas pensavam e compreendiam a si mesmas e o mundo que as envolvia. Por isso, apesar de falar da fé como ausência da dúvida, ele também era um mestre sofisticado na arte da dúvida. Ele a usava para abrir as janelas da Inteligência das pessoas que o circundavam (Lucas 5:23; 6:9; 7:42).
Como Jesus usava a arte da dúvida? Se observarmos os textos dos quatro evangelhos, veremos que ele era um excelente indagador, um ousado questionador. Usava a arte da pergunta para conduzir as pessoas a se interiorizarem e a se questionarem. Também era um exímio contador de parábolas que perturbava os pensamentos de todos os seus ouvintes.
Quem é Jesus Cristo? Ele é o filho de Deus? Ele tem natureza divina? Ele é o autor da existência? Como ele se antecipava ao tempo e previa fatos ainda não acontecidos, tais como a traição de Judas e a negação de Pedro? Como realizava os atos sobrenaturais que deixavam as pessoas extasiadas? Como multiplicou alguns pães e peixes e saciou a fome de milhares de pessoas? Ele multiplicou a matéria, as moléculas, ou usou qualquer outro fenômeno? A ciência não pode dar essas respostas sobre Cristo nem outras tantas, pois essas perguntas entram na esfera da fé. Como disse, quando começa a fé, que é íntima e pessoal de cada ser humano e que, portanto, deve ser respeitada, a ciência se cala. Jesus continuará sendo, em muitas áreas, um grande enigma para a ciência.
Não é possível comentar a sua inteligência em alguns capítulos. Sua arte de pensar é sofisticada demais para ser tratada em apenas um livro.
Ao investigarmos a sua inteligência, talvez possamos responder a algumas destas importantes perguntas. Cristo sempre expressava com elegância e coerência a sua inteligência nas várias situações tensas e angustiantes que vivia? Teria ele dividido a história da humanidade se não tivesse realizado nenhum ato sobrenatural? Por que suas palavras permanecem vivas até hoje, mexendo com centenas de milhões de pessoas de todas as línguas e de todos os níveis sociais, econômicos e culturais? Por que homens que nunca o viram ou nunca o tocaram – entre eles pensadores, filósofos e cientistas – disseram espantosamente, ao longo da história, que não apenas creram nele, mas também o amaram?
Nesse nosso contato realizaremos uma viagem intelectual interessante ao investigarmos a vida de Cristo. Ao contrário do que se possa pensar, ele gostava de ser estudado. Ele apreciava ser analisado e indagado com inteligência. Criticava as pessoas que o investigavam superficialmente. Em uma oportunidade, chegou até mesmo a convocar escribas e fariseus a estudarem mais profundamente a identidade e a origem de “Jesus Cristo” (Mateus 12:35-37)

(Fonte: Análise da Inteligência de Cristo – Augusto Cury).

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